Estudos de casos internacionais de cidades inteligentes: Rio de Janeiro, Brasil

Autor
Schreiner, Clara
Data
Jun 2016
Este estudo de caso de Cidades Inteligentes faz parte de um conjunto de dez estudos de casos internacionais desenvolvidos pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) em colaboração com o Instituto Coreano de Pesquisa para os Assentamentos Humanos (KRIHS, da sigla em inglês) para as cidades de Anyang, Medellín, Namyangju, Orlando, Pangyo, Rio de Janeiro, Santander, Singapura, Songdo e Tel Aviv. No BID, o estudo foi coordenado pela Divisão de Competitividade e Inovação (CTI), a Divisão de Gestão Fiscal e Municipal (FMM, da sigla em inglês) e a Iniciativa de Cidades Emergentes e Sustentáveis (ICES). Este projeto é parte da cooperação técnica ME-T1254, financiada pelo Fundo Coreano de Aliança para o Conhecimento em Tecnologia e Inovação da República da Coreia. No KRIHS, a Divisão de Pesquisa Nacional de Infraestrutura coordenou o projeto e o Centro Global de Desenvolvimento de Parcerias (GDPC, da sigla em inglês) forneceu o financiamento. O estudo de caso realizado contempla a experiência do município do Rio de Janeiro nas iniciativas de Cidades Inteligentes, tendo como foco principal o Projeto Centro de Operações Rio-COR. A metodologia baseou-se em pesquisa de campo, site, publicações, bem como foram realizadas entrevistas com representantes da prefeitura da cidade do Rio de Janeiro. O relatório aborda o contexto da cidade, os principais desafios urbanos, o histórico das iniciativas digitais e a evolução ao longo do tempo. Com relação ao Centro de Operações Rio, descreve-se o modelo geral de atuação, aspectos organizacionais, as funções-chaves, os eventos monitorados, os mecanismos de acesso e divulgação da informação e o processo de tomada de decisão. Também se descrevem as tipologias dos sistemas existentes e sua integração com o COR. A conclusão é que se trata de um modelo de sucesso, com grau de maturidade elevado, sendo de grande importância o compartilhamento da experiência do Rio de Janeiro com outras cidades. O modelo, porém, precisa continuar evoluindo e contar com forte apoio institucional, para que cada vez mais a população do Rio de Janeiro possa usufruir os benefícios das inovações tecnológicas aplicadas aos desafios do dia a dia da cidade.