Juventude desigual: um desafio para o desenvolvimento do Cone Sul
Data
Dez 2024
Assunto
Mulheres;
Educação;
Emprego Jovem;
Saúde Mental;
Violência Juvenil;
Pobreza
Código JEL
H52 - Government Expenditures and Education;
I14 - Health and Inequality;
I15 - Health and Economic Development;
I23 - Higher Education • Research Institutions;
I24 - Education and Inequality;
I25 - Education and Economic Development;
I26 - Returns to Education;
I28 - Government Policy;
I32 - Measurement and Analysis of Poverty;
I38 - Government Policy • Provision and Effects of Welfare Programs;
J08 - Labor Economics Policies;
J15 - Economics of Minorities, Races, Indigenous Peoples, and Immigrants • Non-labor Discrimination;
J16 - Economics of Gender • Non-labor Discrimination;
J24 - Human Capital • Skills • Occupational Choice • Labor Productivity
País
Argentina;
Brasil;
Chile;
Paraguai;
Uruguai
Categoria
Monografias
O desenvolvimento futuro dos países do Cone Sul - Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai - depende, em grande medida, das intervenções realizadas hoje para melhorar as perspectivas dos jovens. Mais da metade dos 44 milhões de jovens de 15 a 24 anos que vivem no Cone Sul enfrentam desafios como desemprego, informalidade, pobreza ou não estão envolvidos em educação ou trabalho. A desigualdade entre os jovens, segundo seu nível de renda, em vários desses indicadores é maior no Cone Sul do que em outras regiões. Em um contexto de acumulação insuficiente de capital humano e rápido envelhecimento da população, a contribuição de cada jovem para o crescimento futuro torna-se cada vez mais importante. Além disso, a juventude é um período crucial para o desenvolvimento de habilidades fundamentais para a vida adulta, quando são tomadas as principais decisões acerca das trajetórias futuras. Este relatório mostra a necessidade de desenvolver políticas direcionadas para melhorar a educação, o treinamento, as oportunidades de emprego e a saúde inclusive a saúde mental dos jovens, com especial ênfase nos grupos mais desfavorecidos, bem como intervenções para minimizar a incidência de violência e criminalidade em suas vidas. O documento também sintetiza a evidência sobre quais tipos de intervenções são mais efetivas para alcançar esses objetivos e quais foram menos exitosas. Avançar nesse caminho não é apenas fundamental para o bem-estar de todos os jovens da região, mas também para o desenvolvimento do Cone Sul.
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