Cuidadoras de pessoas idosas: sobrecarregadas e mal pagas: evidências de uma pesquisa do Banco Interamericano de Desenvolvimento na América Latina e no Caribe. Primeiro relatório: junho de 2024
Data
Jul 2024
Os recursos humanos são essenciais para garantir a qualidade dos cuidados de longo prazo. No entanto, há muitas coisas que ainda não sabemos sobre o bem-estar, as condições de trabalho e a formação dos cuidadores de pessoas idosas. Este trabalho tem como objetivo preencher algumas das lacunas de conhecimento existentes ao analisar novos dados sobre as condições dos cuidadores remunerados e não remunerados na América Latina e no Caribe.
Os novos dados foram gerados por meio de uma pesquisa online autoadministrada, criada pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento, que está sendo implementada desde novembro de 2023 em inglês, português e espanhol em 25 países. Os resultados destacam a vulnerabilidade dos cuidadores, tanto remunerados quanto não remunerados. Os cuidadores remunerados geralmente ganham o salário mínimo ou menos. Uma porcentagem notável relata episódios de abuso verbal (39%) ou físico (14%). Três em cada dez não receberam nenhuma formação. Os cuidadores não remunerados não estão em melhor situação. 31% relatam sintomas de depressão e 44% tiveram que deixar de trabalhar para cuidar de seus familiares. Apenas um em cada cinco recebeu alguma formação formal. Dado que a maioria dos cuidadores de pessoas idosas são mulheres, esses resultados têm importantes implicações para a igualdade de gênero.
Os achados ressaltam a necessidade urgente de políticas para desenvolver habilidades e melhorar as condições de trabalho e o bem-estar dos cuidadores, uma necessidade que se torna ainda mais acentuada pelo rápido envelhecimento da população na região. Ao lançar luz sobre esses problemas críticos, este trabalho é relevante para o desenho e implementação de políticas de cuidados que melhorem o bem-estar tanto das pessoas idosas quanto de seus cuidadores.
Os novos dados foram gerados por meio de uma pesquisa online autoadministrada, criada pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento, que está sendo implementada desde novembro de 2023 em inglês, português e espanhol em 25 países. Os resultados destacam a vulnerabilidade dos cuidadores, tanto remunerados quanto não remunerados. Os cuidadores remunerados geralmente ganham o salário mínimo ou menos. Uma porcentagem notável relata episódios de abuso verbal (39%) ou físico (14%). Três em cada dez não receberam nenhuma formação. Os cuidadores não remunerados não estão em melhor situação. 31% relatam sintomas de depressão e 44% tiveram que deixar de trabalhar para cuidar de seus familiares. Apenas um em cada cinco recebeu alguma formação formal. Dado que a maioria dos cuidadores de pessoas idosas são mulheres, esses resultados têm importantes implicações para a igualdade de gênero.
Os achados ressaltam a necessidade urgente de políticas para desenvolver habilidades e melhorar as condições de trabalho e o bem-estar dos cuidadores, uma necessidade que se torna ainda mais acentuada pelo rápido envelhecimento da população na região. Ao lançar luz sobre esses problemas críticos, este trabalho é relevante para o desenho e implementação de políticas de cuidados que melhorem o bem-estar tanto das pessoas idosas quanto de seus cuidadores.
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